quinta-feira, 17 de abril de 2014

MAIS "ZOOMING"





Há alguns dias, expliquei como funciona o “zooming”, técnica por intermédio da qual é possível criar curiosos efeitos a partir do manejo, principalmente, da velocidade e do zum da lente. Agora à tarde, decidi sair e fazer mais alguns registros me valendo do “zooming”.


A primeira providência foi acoplar à lente um filtro ND, comprado há uns dois anos, mas que ainda não havia sido usado. O “ND” equivale a “neutral density”. Esse filtro funciona assim: é como se você estivesse colocando óculos escuros na lente.

Ora, fazendo-se isso, a lente passa a “enxergar” o mundo com menos luz; havendo menos luz, será preciso, dentre outras possibilidades, baixar a velocidade para que haja luz o bastante chegando ao sensor. Baixando-se a velocidade, tem-se maior possibilidade de se fazer o “zooming”.

O filtro ND foi acoplado pelo fato de as fotos terem sido feitas durante o dia. Apesar de o tempo estar nublado, uma baixa velocidade faria com que houvesse muita luz, ainda que uma abertura bem pequena fosse usada. Tal abertura pequena aumentaria a profundidade de campo; não interessado nessa grande profundidade, decidi me valer do filtro ND. 

Filtros assim podem ser usados também quando se quer dar o efeito “leitoso” na correnteza de um córrego, por exemplo, precisamente por possibilitarem uma velocidade mais baixa. Enfim, podem ser usados sempre que se queira uma velocidade mais baixa num ambiente com muita luz.

Nesta postagem, dois pares de fotos. Em duas delas, fotos “normais”; nas outras duas, a possibilidade de se brincar com a realidade a partir da aplicação do “zooming”. Por fim, um lembrete: há câmeras compactas que têm um recurso em que é possível fotografar como se houvesse um filtro ND na lente; caso tenha uma compacta, fuce nela e tente descobrir o “brinquedinho”.

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