Pela TV, acabei de assistir ao show de Stevie Wonder no Rock in Rio. De “Garota
de Ipanema”, cantada em inglês por uma das cantoras do vocal de apoio e em português pela plateia (Wonder
ainda arriscou as primeiras palavras de “Você abusou”, que o público tratou de
completar) à participação de Janelle Monáe (que mais cedo se apresentara no
festival), o show foi estupendo. Logo no início do espetáculo, só para se ter
uma ideia, Wonder deitou-se no chão enquanto tocava teclado.
Um grande artista, um grande show. O repertório havia sido
divulgado antes da apresentação, mas houve improviso – “Garota de Ipanema” e “Você
abusou” não constavam da lista de canções a serem executadas; em “Overjoyed”, já feita a introdução, ele pediu à banda que aguardasse, e executou boa parte do sucesso sozinho, ao piano.
Talento, improvisação, carisma e um time de músicos à altura de
Stevie Wonder. A alma agradece.
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