Estou ministrando um curso de fotografia. Ontem, como dever de casa, pedi aos alunos que tirassem fotos valendo-se do uso de diferentes tempos de exposição. O tempo de exposição é a “duração” da foto; é o tempo que a luz tem para chegar até o sensor do equipamento. Pode ser conferido nos monitores das câmeras em números como 1/30, 1/60 etc.
Gosto de exposições longas, de fotos que “duram” um pouco mais. É o caso de fotos noturnas, por exemplo. É comum apertarmos o obturador para tirar a foto e ele somente voltar à sua posição inicial 10 ou 15 segundos depois. Exposições bem mais longas podem ser usadas. Uma foto pode “durar” 4 horas – das 21h à 1h, digamos.
Nesse caso, o equipamento estaria devidamente instalado sobre tripé. O flash poderia ser disparado para iluminar uma árvore seca. Ao fundo, além do negro de céu, a foto captaria o iluminado movimento das estrelas. É que nas 4 horas em que a câmera tirava a foto, as estrelas se moveram. Esse movimento ficaria registrado na câmera como belos fachos.
Gosto de exposições longas, de fotos que “duram” um pouco mais. É o caso de fotos noturnas, por exemplo. É comum apertarmos o obturador para tirar a foto e ele somente voltar à sua posição inicial 10 ou 15 segundos depois. Exposições bem mais longas podem ser usadas. Uma foto pode “durar” 4 horas – das 21h à 1h, digamos.
Nesse caso, o equipamento estaria devidamente instalado sobre tripé. O flash poderia ser disparado para iluminar uma árvore seca. Ao fundo, além do negro de céu, a foto captaria o iluminado movimento das estrelas. É que nas 4 horas em que a câmera tirava a foto, as estrelas se moveram. Esse movimento ficaria registrado na câmera como belos fachos.
Acima, foto com 1,3 segundo de “duração” (em fotografia isso é considerado muito tempo). Foi tirada no dia 29 de abril de 2006, às 14h55, no Mocambo, que é um parque local. Hoje, o lugar está sem cuidados, abandonado e um tanto perigoso, mas já foi um grande ponto para quem gosta de fotografar aves e pássaros.
Eu me vali da exposição de 1,3 segundo para conseguir o que chamam em fotografia de efeito véu de noiva, que é a “textura” da água na imagem. Para consegui-lo, coloque sua câmera num tripé, use longa exposição e capriche na foto da “noiva”.
4 comentários:
Se eu soubesse da existência desse curso antes, teria feito! =[
Aii.. realmente gostaria de fazer um...
Linda sua fotografia!
Cecília, devo abrir outra turma em breve, pois há mais gente interessada. Caso queira participar, diga.
Show de bola saber que você gostou da foto. Grato.
Que ótimo!
Quando abrir outra turma me avise por favor!!
Avisarei, Cecília.
Valeu.
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