Já comentei aqui sobre “Caught”, do diretor Robert M. Young. Os leitores deste blogue e todos os meus amigos sabem que gostei demais do filme. Tanto que pedi o livro no qual o filme é baseado. A obra, cujo título é “Into it”, foi escrita por Edward Pomerantz. Ele é também o roteirista do filme. Salvo engano, não há edição em português do livro.
Embora pedido há muito tempo, faz somente alguns dias que o livro chegou. Como é curto e tem uma linguagem fácil, eu o li em dois dias. Pomerantz não inventa firulas, não se mete a manejar manjados truques literários. De tão direto que narra, é como se, por assim dizer, ele não quisesse fazer literatura. Vejo isso como mérito.
Contudo, os personagens no livro não têm a mesma densidade e complexidade que têm no filme. E isso me pareceu curioso, já que Pomerantz é o autor do livro e do roteiro do filme. Como assisti ao filme antes de ler o livro, levei para este uma série de expectativas, mesmo já tendo em mente o velho pensamento de que livros ruins geralmente dão filmes bons e vice-versa.
“Into it” não é um livro ruim. Ainda assim, senti muita falta da riqueza e das nuances que o filme apresenta. Na segunda metade do enredo, livro e filme são bastante distintos, embora o fio condutor e os personagens sejam os mesmos. Só que o filme faz com que conheçamos melhor os personagens, que sintamos melhor os dramas por que estão passando, apesar da aparência tranquila.
Embora pedido há muito tempo, faz somente alguns dias que o livro chegou. Como é curto e tem uma linguagem fácil, eu o li em dois dias. Pomerantz não inventa firulas, não se mete a manejar manjados truques literários. De tão direto que narra, é como se, por assim dizer, ele não quisesse fazer literatura. Vejo isso como mérito.
Contudo, os personagens no livro não têm a mesma densidade e complexidade que têm no filme. E isso me pareceu curioso, já que Pomerantz é o autor do livro e do roteiro do filme. Como assisti ao filme antes de ler o livro, levei para este uma série de expectativas, mesmo já tendo em mente o velho pensamento de que livros ruins geralmente dão filmes bons e vice-versa.
“Into it” não é um livro ruim. Ainda assim, senti muita falta da riqueza e das nuances que o filme apresenta. Na segunda metade do enredo, livro e filme são bastante distintos, embora o fio condutor e os personagens sejam os mesmos. Só que o filme faz com que conheçamos melhor os personagens, que sintamos melhor os dramas por que estão passando, apesar da aparência tranquila.
6 comentários:
Oi Lívio, se meu 'latin' não tivesse tão enferrujado iria te pedir esse livro emprestado. De cara já gostei do autor pelas ausências de firulas e truques literários. Grande abraço
Olá, Rusimário.
Eu também não gosto dessas firulas, e Pomerantz, definitivamente, não as tem.
Grato por conferir.
Oi!
Creio que o cinema é uma arte de várias"autorias": a do diretor, que rege tudo, a do editor(junto ao diretor),do elenco, dentre outros.Já uma obra literária cabe única e exclusivamente ao autor e ao leitor compor tudo.Pelo que me lembre, a atuação da atriz em específico deu toque de midas no filme pra você,né...
Espero não ter falado muita bestiera(rs).
De fato, Chris: fiquei mesmo impressionado com a atuação da Maria Conchita Alonso. Não somente pela atuação em si, mas também pela estupenda e exuberante sensualidade que ela imprimiu à personagem.
Se passaram 2 anos...
Mas se ainda tiver o livro e puder emprestar. Acabei de ler um agora e estou pronto para começar outro.
Poxa, dois anos se passaram... Tudo passou, como sempre, rápido...
Claro que posso emprestar o livro - mas preciso saber quem o está pedindo...
Valeu.
Postar um comentário