domingo, 21 de fevereiro de 2010

GARRINCHA

As coisas precisam ser
o que nasceram para ser.

Com Garrincha,
a bola se tornava
o que nasceu para ser.

Com a bola,
Garrincha se tornava
o que nasceu para ser.

O gol,
o goleiro,
a torcida...
Tudo circunstancial.

O espetáculo
são Garrincha e a bola.
Quando se encontram, são.

Quantos num time são?
Quantos na vida são?

Viva os sãos!
Viva a bola!
Viva Garrincha!

Garrincha em campo
é a vida sendo o que é.

8 comentários:

Hellen Dirley disse...

Viva então os que são!!!
E você é!
A sua arte nos embala e promove esta agradável sensação de deleite, de entretenimento.

Lívio Soares de Medeiros disse...

Poxa, Hellen, obrigado.

Gabriela Maria disse...

A composição do poema ficou genial... "Viva os sãos!" foi um clímax precioso. Gostei demais. Garrincha e a boa, Lívio e a palavra... viva! =)

Lívio Soares de Medeiros disse...

Ei, Gabriela, valeu demais. Grato mesmo.

Anônimo disse...

Será que o amor é um salto tão grande que nos faz voar e perder o chão?
Adorei o poema!!!!
Bjoss
Lorena

Lívio Soares de Medeiros disse...

Sua pergunta é ótima, Lorena. Minha resposta é: sim.

Grato por conferir.

Anônimo disse...

...eu acrescentaria: Viva Garrincha e a bola!
Viva Lívio e a palavra "escrita e falada". Por ser tão bom, agradável e adequado ler o que você escreve quanto ouvir as edições dos Caiu na Rede.
É prazenteiro acessar este blog.

Lívio Soares de Medeiros disse...

Obrigado.