Na noite passada, liguei a TV. Um filme estava prestes a começar. O título não me chamou a atenção: “Um beijo roubado” (My blueberry nights, França, 2007). Embora seja produção francesa, o filme, dirigido por Wong Kar Wai, é falado em inglês.
Apesar de o título do filme não ter me atraído (nem no original – referência a uma torta que uma das personagens pedia num bar), conferi a sinopse: garota desiludida por amor sai pelos Estados Unidos afora. Em sua trajetória, encontra algumas “peças”: um policial que não consegue se esquecer da ex-esposa, uma viciada em jogos...
Continuou não me atraindo. Conferi então o elenco: Jude Law e Norah Jones. Pensei então: “Ei, será que essa Norah Jones é a cantora?”. E era.
Por ela, de quem sou fã como cantora, e por Jude Law, de quem sou fã como ator, decidi começar a ver o filme – e não me arrependi.
Antes de partir em suas andanças pelos Estados Unidos, Elizabeth (Norah Jones) frequenta, sempre tarde da noite, o bar de Jeremy (Jude Law). Elizabeth está inconsolável, devido a um amor que não deu certo – ela fica sabendo por intermédio do próprio Jeremy que o namorado dela estivera lá com outra.
Do nada, ela inicia então suas andanças. A fim de juntar grana para comprar um carro, descola empregos como garçonete. Num cassino, conhece Leslie (Natalie Portman), viciada em pôquer. Por intermédio da convivência entre as duas, Elizabeth acaba conseguindo comprar o carro. E a cena de despedida entre as duas é uma das mais belas que já vi por aí.
Enquanto realiza sua “turnê”, Elizabeth envia cartões postais para Jeremy, sem contudo lhe contar seu endereço ou mesmo onde trabalha. Por fim, acaba voltando a Nova York. O desfecho é bonito e não descamba para o dramalhão.
Gostei muito de como o diretor e os roteiristas (um deles é o próprio diretor; o outro é Lawrence Block) compuseram uma história de amor delicada e poética, sem incorrer em sentimentalismo bobo nem em cerebralismos chatos.
A trilha sonora é também de alto nível. Além da própria Norah Jones, que comparece com “The story”, há Otis Redding, Cat Power, Ry Cooder, Ruth Brown, Mavis Staples, Chikara Tsuzukii, Amos Lee, Hello Stranger, Gustavo Santaolalla e Cassandra Wilson.
Aliás, Cassandra Wilson está presente na trilha com uma bela, muita bela regravação de “Harvest moon”, do Neil Young – volto a falar sobre isso na próxima edição do Caiu na Rede. Pretendo executar as versões com o Neil Young e com a Cassandra Wilson.
Apesar de o título do filme não ter me atraído (nem no original – referência a uma torta que uma das personagens pedia num bar), conferi a sinopse: garota desiludida por amor sai pelos Estados Unidos afora. Em sua trajetória, encontra algumas “peças”: um policial que não consegue se esquecer da ex-esposa, uma viciada em jogos...
Continuou não me atraindo. Conferi então o elenco: Jude Law e Norah Jones. Pensei então: “Ei, será que essa Norah Jones é a cantora?”. E era.
Por ela, de quem sou fã como cantora, e por Jude Law, de quem sou fã como ator, decidi começar a ver o filme – e não me arrependi.
Antes de partir em suas andanças pelos Estados Unidos, Elizabeth (Norah Jones) frequenta, sempre tarde da noite, o bar de Jeremy (Jude Law). Elizabeth está inconsolável, devido a um amor que não deu certo – ela fica sabendo por intermédio do próprio Jeremy que o namorado dela estivera lá com outra.
Do nada, ela inicia então suas andanças. A fim de juntar grana para comprar um carro, descola empregos como garçonete. Num cassino, conhece Leslie (Natalie Portman), viciada em pôquer. Por intermédio da convivência entre as duas, Elizabeth acaba conseguindo comprar o carro. E a cena de despedida entre as duas é uma das mais belas que já vi por aí.
Enquanto realiza sua “turnê”, Elizabeth envia cartões postais para Jeremy, sem contudo lhe contar seu endereço ou mesmo onde trabalha. Por fim, acaba voltando a Nova York. O desfecho é bonito e não descamba para o dramalhão.
Gostei muito de como o diretor e os roteiristas (um deles é o próprio diretor; o outro é Lawrence Block) compuseram uma história de amor delicada e poética, sem incorrer em sentimentalismo bobo nem em cerebralismos chatos.
A trilha sonora é também de alto nível. Além da própria Norah Jones, que comparece com “The story”, há Otis Redding, Cat Power, Ry Cooder, Ruth Brown, Mavis Staples, Chikara Tsuzukii, Amos Lee, Hello Stranger, Gustavo Santaolalla e Cassandra Wilson.
Aliás, Cassandra Wilson está presente na trilha com uma bela, muita bela regravação de “Harvest moon”, do Neil Young – volto a falar sobre isso na próxima edição do Caiu na Rede. Pretendo executar as versões com o Neil Young e com a Cassandra Wilson.
2 comentários:
Esse filme é realmente encantador. Desde o roteiro e atuações, até a fotografia. Passei meu reveillon 2008/2009 assistindo. E acho q me deu sorte pro ano q passou rs.
Mas, ao contrario d vc, Lívio, eu gosto do título em inglês. Acho q tem a sutileza densa e a simplicidade elegante do filme.
Então reforço a sugestão. =)
Eu não conhecia o filme, Gabriela - não tinha ouvido nem falar. Mas gostei demais.
E é verdade: o filme tem "sutileza densa e simplicidade elegante".
Valeu.
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