Felipe espera.
Espera pelo dia em que a porta da sala vai se abrir.
Seu sono leve dirá que alguém chegou,
mas ele já saberá quem é.
Ele sabe.
Ele sabe que há de chegar o dia.
Há de chegar o dia em que Daniela virá.
Virá com seu andar sutil.
Não vai haver susto no sono dele nem anúncio no rádio.
Ela virá como se foi – silenciosamente.
Em silêncio, ela vai pegar a camisola e arredar a coberta.
Ele estará voltado para o canto, de costas para ela.
Ela vai se deitar voltada para ele.
A mão direita dele pousará sobre sua coxa.
Quando acordarem, já será manhã.
Espera pelo dia em que a porta da sala vai se abrir.
Seu sono leve dirá que alguém chegou,
mas ele já saberá quem é.
Ele sabe.
Ele sabe que há de chegar o dia.
Há de chegar o dia em que Daniela virá.
Virá com seu andar sutil.
Não vai haver susto no sono dele nem anúncio no rádio.
Ela virá como se foi – silenciosamente.
Em silêncio, ela vai pegar a camisola e arredar a coberta.
Ele estará voltado para o canto, de costas para ela.
Ela vai se deitar voltada para ele.
A mão direita dele pousará sobre sua coxa.
Quando acordarem, já será manhã.
4 comentários:
Oi, Lívio, tudo bem?
Gostei muito deste texto. Muito belo.
Apesar do momento de espera ter parecido longo, a certeza de Felipe encurtou o encontro com Daniela. Que bonito.
Abraço,
Bruna P. C.
Olá, Bruna. Tudo bem. Que você também esteja.
Obrigado por conferir. E que bom saber que você gostou do texto.
A espera parece mesmo ter sido mesmo longa. Mas valeu a pena, não é?
cena "cinematográfica"...bacana!
Dá mesmo pra imaginar a "ação", Chris. Valeu.
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