Lívio, hoje reli um poema do Mário Quintana, "Olho as minhas mãos" e logo me lembrei deste seu poema. Então resolvi passar por este post de novo. Aqui vai um trecho:
"(...) O tempo engendra a morte, e a morte gera os deuses E, cheios de esperança e medo, Oficiamos rituais, inventamos Palavras mágicas, Fazemos Poemas, pobres poemas Que o vento Mistura, confunde e dispersa no ar... Nem na estrela do céu nem na estrela do mar Foi este o fim da Criação! Mas, então, Quem urde eternamente a trama de tão velhos sonhos? Quem faz - em mim - esta interrogação?"
4 comentários:
Penso que se a morte tivesse a noção dos dias, ela perderia o ímpeto de exercer seu papel.
Acordemos, perdoemos a morte e, quem sabe... durmamos. Ela é só uma operária da natureza que faz o que tem de ser feito.
É isso mesmo, Gabriela. Ela "apenas" está fazendo o que tem de ser feito.
Lívio, hoje reli um poema do Mário Quintana, "Olho as minhas mãos" e logo me lembrei deste seu poema. Então resolvi passar por este post de novo. Aqui vai um trecho:
"(...)
O tempo engendra a morte, e a morte gera os deuses
E, cheios de esperança e medo,
Oficiamos rituais, inventamos
Palavras mágicas,
Fazemos
Poemas, pobres poemas
Que o vento
Mistura, confunde e dispersa no ar...
Nem na estrela do céu nem na estrela do mar
Foi este o fim da Criação!
Mas, então,
Quem urde eternamente a trama de tão velhos sonhos?
Quem faz - em mim - esta interrogação?"
Poxa, Gabriela, gostei demais! Gostei mesmo, saiba.
Quem faz - em nós - estas perguntas?
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