segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

O LADRÃO

O ladrão entra na casa, leva o que quer e vai embora.
Em cada cômodo, como se à espreita
atrás de cada porta
e impregnando cada ruído,
permanece o onipresente medo de ladrão.
O problema maior não é o que
o ladrão leva, mas o que ele deixa.

2 comentários:

Gabriela Maria disse...

adorei esse poema, Lívio. =)

o ladrão deixa, sobretudo, uma acusação latente a qualquer sujeito q entre ou tente entrar na casa depois - paredes blindadas e frias, nem por isso menos frágeis.

Lívio Soares de Medeiros disse...

Obrigado, Gabriela.

Quanto a seu comentário, concordo.