Marcos Kim, fotógrafo, escreveu frase que gosto muito de citar: “Existem dois tipos de fotografia – as difíceis de tirar e as muito difíceis de tirar”. A foto acima foi muito difícil de tirar.
Num mundo utópico, o pica-pau estaria numa árvore; haveria, quem sabe, um poderoso céu azul ao fundo... Ainda assim, apesar de o bicho estar num cenário feio e apesar do fundo esbranquiçado, eu quis registrar a cena. O sol estava à esquerda, de modo que a luz não incidia diretamente sobre a ave.
Pude tirar várias fotos. Nas primeiras, deixei a câmera na prioridade abertura e compensei o flash para +2, a fim de produzir o brilho nos olhos e tentar jogar luz sobre o pica-pau. Como eram fotos em que o assunto principal (no caso, a ave) estava contra forte luz, ele estava ficando subexposto (escuro, com pouca luz sobre ele), mesmo eu tendo compensado o flash. Então, mudei a tática: coloquei a câmera na exposição manual, cancelei a compensação do flash e compensei a exposição para +2 (baixando a velocidade). Usei 1/250 de velocidade; de abertura, F/5,7; ISO 80.
Eu sei que isso produziria um céu mais branco ainda. Contudo, foi a alternativa que achei, pois eu não estava usando flash externo, o que me impedia de ter uma luz mais potente incidindo sobre o pica-pau.
Num mundo utópico, o pica-pau estaria numa árvore; haveria, quem sabe, um poderoso céu azul ao fundo... Ainda assim, apesar de o bicho estar num cenário feio e apesar do fundo esbranquiçado, eu quis registrar a cena. O sol estava à esquerda, de modo que a luz não incidia diretamente sobre a ave.
Pude tirar várias fotos. Nas primeiras, deixei a câmera na prioridade abertura e compensei o flash para +2, a fim de produzir o brilho nos olhos e tentar jogar luz sobre o pica-pau. Como eram fotos em que o assunto principal (no caso, a ave) estava contra forte luz, ele estava ficando subexposto (escuro, com pouca luz sobre ele), mesmo eu tendo compensado o flash. Então, mudei a tática: coloquei a câmera na exposição manual, cancelei a compensação do flash e compensei a exposição para +2 (baixando a velocidade). Usei 1/250 de velocidade; de abertura, F/5,7; ISO 80.
Eu sei que isso produziria um céu mais branco ainda. Contudo, foi a alternativa que achei, pois eu não estava usando flash externo, o que me impedia de ter uma luz mais potente incidindo sobre o pica-pau.
4 comentários:
As árvores estão se acabando, e logo não existirão mais pica-paus. Obrigado por mais esta primorosa aula, professor.
Obrigado, Manoel. E, infelizmente, você está certo. Em breve, não vai haver mais nada.
Como são otimistas, os dois rapazes acima!
Realistas, meu caro Adriano...
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