Viviane Forrester, no seminal O Horror Econômico, de 1996, comenta que em função de mudanças no mercado de trabalho e de mudanças no modo de produção ocorridas no século XX, uma boa parte da humanidade não tem mais utilidade econômica para os bilionários que detém a riqueza financeira. Que se extermine, pois, com a obediência dos Estados, o excedente. No Brasil, os descalabros do governo federal em relação à pandemia de covid e a existência de trinta e três milhões de gentes passando fome são expressões desse horror econômico. Evidentemente, Bolsonaro não tem conhecimento teórico disso. Ele é o executor da prática de extermínio, um executor de barriga cheia.
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