Em suma, tem-se: o Milton Ribeiro, que foi ministro da educação de Bolsonaro, por quem ele, Bolsonaro, disse que colocaria a cara no fogo, deixou os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura negociarem, no MEC, distribuição de verbas para as prefeituras. Em troca, uma igreja aqui, outra acolá, um quilo de ouro aqui, R$ 15 mil acolá... Gilberto Braga (PSDB), prefeito de Luis Domingues/MA, e Luciano Almeida (União Brasil), prefeito de Piracicaba/SP, mencionaram as contrapartidas com que teriam de arcar para conseguir verbas. Quando ministro, Milton Ribeiro não foi dispensado por Bolsonaro — na tentativa de livrar a pele, Ribeiro pediu para sair do governo. Faz sentido Bolsonaro não o ter mandado embora: dentre outras “pérolas”, o então ministro disse que a universidade deveria ser um espaço “para poucos”. Exatamente por pensar coisas desse naipe é que ele se tornou ministro de Bolsonaro. Aleluia, irmão!
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