Dos devaneios infantis, um dos meus era trabalhar em circo. Para já estar preparado quando a oportunidade aparecesse, aprendi a andar com as mãos e a fazer malabarismo. O devaneio nunca se fez na prática; o que permaneceu foi o fascínio por circos. Sempre que algum aporta por aqui, vou conferir.
A impressão que tenho é a de que o circo tradicional está acabando. Aqueles circos itinerantes, feitos com poucos recursos, não raramente mantidos por causa de uma tradição familiar, esse circo, suponho, não vai demorar a desparecer. Enquanto isso não ocorre (se é que vai mesmo ocorrer), sigo indo a circos sempre que há deles por perto.
Na sexta, vinte e cinco de fevereiro, fui a um circo que estava na cidade. Em essência, o que apresentaram foi um espetáculo infantil. Ainda assim, fácil supor as horas de ensaio, de preparação e de força corporal para que as apresentações ocorram.
O trabalho circense se vale de fisicalidade, da iluminação, de horas e horas de prática, da iluminação, de talento interpretativo e de outros recursos cênicos, que variam de circo para circo. É um trabalho difícil e bonito, a glorificação do corpo e da teatralidade.
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