Levaram, então, uma mulher: “Ela foi surpreendida em flagrante delito de adultério. A lei ordena que ela seja apedrejada. Você, que se acha cheio de razão, vai fazer o quê?”. O homem escrevia na terra com o dedo. Ergueu-se e lhes disse: “Quem não tem pecado que seja o primeiro a jogar uma pedra nela”. Mal tendo o homem começado a falar, já havia algumas pessoas fazendo gestos, como que atirando com revólveres ou com metralhadoras. O vozerio despejava impropérios. Foi quando um cidadão de bem, indo até o carro dele, pegou um fuzil e o descarregou sobre a mulher e sobre o homem. Houve risos, júbilo. Durante a agitação, as palavras que haviam sido escritas na terra foram apagadas.
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