2020, estou me despedindo de você,
mas, 2021, não conte com um Lívio diferente.
Eu sei, é tentador a gente se empanturrar de álcool e
de resoluções em 31 de dezembro.
Somos mais estrondosos do que os fogos,
tão artificiais quanto.
As resoluções do réveillon
acordam de ressaca,
não chegam a dois de janeiro.
mas, 2021, não conte com um Lívio diferente.
Eu sei, é tentador a gente se empanturrar de álcool e
de resoluções em 31 de dezembro.
Somos mais estrondosos do que os fogos,
tão artificiais quanto.
As resoluções do réveillon
acordam de ressaca,
não chegam a dois de janeiro.
2021, não espere um Lívio diferente.
Seguirei sendo antiburocracia e
com preguiça de ir a supermercado.
Continuarei lendo e brincando com meu cachorro.
Sua pandemia, 2020, não causou novidade em mim.
Sigo o velho que sempre fui,
sem fé na humanidade, sem fé.
Sei, 2021, que você trará
as mesmas babaquices do 2020,
que não as inventou.
Eu e você, 2021,
herdaremos a estupidez dos séculos,
a violência dos milênios e
a burrice dos que defendem bolsonaros.
Seguirei sendo o velho corpo cansado,
o antigo comodismo congênito,
os mesmos pretextos criativos.
Que você chegue, 2021,
mas não espere nada de mim.
Eu não espero nada de você.
2 comentários:
Ótimo texto, Lívio.
Teófilo, muito obrigado.
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