Esta é a capa da piauí deste mês. Está aqui por duas razões: há dias, eu a postei em rede social, mas não consegui, na ocasião, descobrir de quem era a autoria do desenho; é de Nadia Khuzina. Eu já suspeitava de que fosse dela, por ela já ter feito outras capas para a revista, mas não tinha então a certeza. Crédito dado, pois.
A outra razão pela qual publico a capa do periódico: Olavo de Carvalho anunciou que não mais se meteria no governo, o que foi interpretado como sendo ele mais um apoiador a ter pulado fora. Não sei se Carvalho já mudou de ideia quanto a não se meter no governo e se ele está mesmo pulando fora. Se estiver, o namoro da capa da piauí teria chegado ao fim. De qualquer modo, ainda que Carvalho pule fora do barco, o barco não vai pular fora de Carvalho. A não ser que o barco afunde de vez.
À parte Carvalho, recentemente, o cantor e compositor Lobão anunciou que pulou fora. O MBL também sido crítico contra o governo federal. Para o MBL, Carvalho é influência nefasta, com o que concorda a ala militar do governo. Todavia, o núcleo familiar de Bolsonaro obedece às ordens de Carvalho.
O que é fato: com apenas cinco meses de governo, já se fala em impeachment. Tanto que anteontem (ou, talvez, trasanteontem), no medidor de tendências do Google (Google trends), buscas como “impeachment inabilidade” e “impeachment de Bolsonaro entra no radar” aumentaram (captura de tela na postagem).
Ainda que o governo federal tenha se mostrado inábil para negociar na câmara dos deputados, não conseguindo se articular nem com os aliados, ainda que os setores que apoiaram Bolsonaro não consigam se entender, não vislumbro impeachment, no que posso estar errado. Se o governo cair, terá sido por outro(s) fator(es). Se.
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