sexta-feira, 29 de março de 2019

Tabata Amaral

Em meio a figuras desprezíveis e perniciosas como um Ricardo Vélez, figuras sem verdadeiro espírito público, figuras com pouca inteligência, é um alento haver pessoas como a deputada Tabata Amaral, vinte e cinco anos. Ela passou por Harvard, tendo estudado ciências políticas e astrofísica.

Um político não tem de ter obrigatoriamente um belo currículo acadêmico, mas teria de ter pelo menos espírito público. Tabata tem razão em reclamar do PowerPoint do ministro da educação, que, ademais, não apresentou até agora nenhum projeto, mas o que a deputada chamou de lista de desejos.

Tabata Amaral é exceção na câmara dos deputados; está rodeada de um monte de gente elitista, tosca, careta, machista. Gente que não sabe falar, que não sabe o que fazer, que não tem proposta, que não está a fim de trabalhar para o bem público. Tão infrutífero é o cenário que, suspeito, Tabata Amaral não irá longe na política, por ser ela bem maior do que a politicagem feita no país. Estando eu errado, caso ela siga carreira política, terá sido oásis em terras inóspitas. Aliás, ela não terá sido oásis. Ela é. 

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