Ontem, Tom Wolfe, autor do magistral A Fogueira das Vaidades, morreu. Ele foi um dos destaques do chamado Novo Jornalismo, que misturava técnicas romanescas ao texto jornalístico. Na primeira metade da década de 70, ele escreveu que “os repórteres estavam destinados a tornar os romancistas obsoletos”.
Ele mesmo dedicar-se-ia ao romance como gênero. À parte isso, a “previsão” de que os jornalistas substituíram os romancistas não se cumpriu, nem lá fora nem no Brasil. Além do mais, por aqui, da década de 70 para cá, o jornalismo foi investindo cada vez menos em quem sabe escrever. Os que sabem, nos poucos espaços que têm, não tomaram o lugar dos romancistas, mas se valem de técnicas do dândi Tom Wolfe.
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