O mais recente capítulo da invasão no Rio de Janeiro foi escrito ontem. A morte de Marielle Franco escancara a inutilidade do que as autoridades estão fazendo lá. A truculência contra o cidadão “anônimo” já tem sido denunciada. Ontem, a fim de radicalizar o modo como lidam com quem se opõe contra a sacanagem que estão fazendo na cidade, mataram a vereadora.
Alguns dos que são a favor da invasão ou dos que não estão a fim de entender que ela é uma tacada populista e cruel contra as vítimas de sempre celebraram o assassinato de Marielle. Tristemente, isso não surpreende, pois tem sido assim em redes sociais. Também tristemente, a morte de civis num país que já sofreu tanto com intervenção militar não é novidade.
O que está claro é o que já se sabia de Marielle, ou seja, que ela era contra a presença do exército no Rio. Posso estar enganado quanto ao que vou escrever, mas sei como é o Brasil. Não acredito que os assassinos serão descobertos; e ainda que sejam, não serão punidos. Na hora de os invasores coagirem favelados e distribuírem gibis hipócritas e imbecis em ônibus, há empenho. Não haverá esse empenho nem por parte deles nem por parte de burocratas inúteis que estão em gabinetes em achar os assassinos da vereadora. Que eu esteja enganado.
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