Galileu Galilei (1564-1642) afirmou que dois corpos, no vácuo, com massas diferentes, se deixados cair de uma mesma dada altura, ao mesmo tempo, atingiriam o chão ou outra superfície qualquer também ao mesmo tempo. Assim, para o cientista, uma pena e uma bala de canhão largadas simultaneamente em queda no vácuo atingiriam determinada superfície no mesmo instante devido à ação da gravidade. Só que não havia como o cientista simular um ambiente em que não houvesse vácuo, ou seja, um ambiente em que não houvesse a interferência do ar durante a queda dos objetos. A Nasa simulou um ambiente assim, comprovando de modo empírico que Galileu estava correto na conclusão dele.
Tenho fascínio pela física e pela astronomia. Suponho que isso vem da adolescência, quando era muito comum eu ler textos sobre ciência e revistas de divulgação científica. Há beleza demais no Universo e no esforço humano de interpretá-lo à luz da ciência. Vídeos como esse atestam que não há frieza na ciência, mas emocionante desvelamento. O uso que se faz dela pode ser frio, mas a força da palavra também pode ser usada para aniquilamento de vidas. A ciência é tão inspiradora quanto a arte. Olhar para o céu pode tocar a mente tanto do cientista quanto do poeta. A simples contemplação das estrelas em noite escura e sem nuvens já é o bastante para o maravilhamento do que somos. Desse maravilhamento, alguns comporão fórmulas; outros comporão versos.
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