Se eu não tiver contado incorretamente, o Sport, que derrotou o Grêmio, há pouco, no Rio Grande do Sul, trocou quarenta e sete passes antes que Diego Souza marcasse o terceiro gol (o Grêmio não marcou) do Sport.
O time nordestino tomou posse da bola aos quarenta e dois minutos e dezenove segundos do segundo tempo. A partir daí, fez o jogo girar, tendo levado a pelota por todo o campo, num vaivém envolvente e cadenciado, com a bola indo para o ataque, voltando para a defesa e novamente para o ataque.
Aos quarenta e quatro minutos e vinte e sete segundos, Diego Souza marcaria o segundo gol dele na partida, sendo que o primeiro gol do jogo, também dele, foi um golaço. A rigor, os três gols do Sport foram belíssimos (Rogério marcou o segundo).
Por mais de dois minutos, o Sport parecia estar brincando, dando uma aula de futebol, de passes, de paciência, de como tocar a bola. Ainda que se alegue que o Grêmio está é de olho na decisão na Copa do Brasil, pouco se importando com o campeonato brasileiro, o Sport marcou um gol raro no futebol brasileiro tal qual é jogado atualmente.
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