O Pablo Villaça é genial crítico de cinema. Sou fã. Mas ele é também poeta (ainda que não escreva versos); ao discorrer sobre o filme “A chegada”, evidencia que a análise não impede o lirismo. No texto, Villaça criou algo que eu gostaria de ter escrito: “Há amores tão imensos que insistimos em vivê-los mesmo sabendo que a experiência resultará inevitavelmente em dor. Não há razão que explique nossa decisão de abraçá-los e o fascinante é que, mesmo que houvesse, não a ouviríamos. São amores tão fortes que parecem existir fora do tempo: não nos lembramos de como éramos antes deles e nem conseguimos nos imaginar como seríamos (ou seremos) depois”.
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