Há narradores felizes. O narrador de “O amor nos tempos do cólera” é feliz; Riobaldo, a despeito do que conta, é um dos narradores mais felizes que há. A persona literária de Borges é muito feliz. Essa persona e Riobaldo têm em comum o encantamento pelo mundo, pela metafísica, pela cogitação. Otto Lara Resende, em suas crônicas, foi outro que criou um narrador muito feliz.
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