Atlético e Cruzeiro fizeram um jogo à altura da grandeza dos dois. Uma partida que daria uma média de gol a cada dezoito minutos. O Atlético começa vencendo, o Cruzeiro vira, o Atlético empata, o Cruzeiro faz. Não é pouco para um clássico, que geralmente se caracteriza por ser um jogo truncado, não raro sem graça. Não foi o que ocorreu há pouco no Independência.
O dado ruim da partida foram as expulsões, de modo que o Atlético terminou com dez jogadores; o Cruzeiro, com oito. Mesmo quando o Cruzeiro tinha nove em campo e o Atlético tinha dez, a partida já havia assumido feição de ataque contra defesa. Todo recuado, o Cruzeiro não conseguiu partir para o contra-ataque; mesmo na pressão, o Atlético não conseguiu ser eficaz. Pelo Atlético, Marcos Rocha foi expulso; pelo Cruzeiro, Bryan, Lucas e Lucas Romero (este, aos quarenta e sete do segundo tempo).
Fred logo deu provas de que é sempre um excelente investimento, fazendo um dos gols do Atlético, mesmo ainda não tendo se entrosado com o time. Do lado cruzeirense, o destaque foi Arrascaeta, que, mesmo não tendo feito gol, fez uma ótima partida, principalmente na jogada que realizou quando a Raposa conseguiu fazer o segundo gol.
As duas equipes não estão bem colocadas no campeonato. O torcedor cruzeirense mais exaltado, pelo menos por hoje, não vai se importar com isso; afinal, o Cruzeiro derrotou o Atlético no Independência e ainda empurrou o Galo para a zona de rebaixamento. O jogo, embora tenha sido bom, não deve deixar apagar a luz de alerta nas duas equipes, que muito precisam melhorar para buscar pelo menos estar entre os quatro primeiros colocados no fim do torneio.
Rafael Carioca, aos treze do primeiro tempo, marcou para o Atlético. Alisson, aos dezoito do primeiro tempo, empatou para o Cruzeiro. Riascos, após bela jogada de Arrascaeta, virou para o Cruzeiro, aos três da segunda etapa; aos dez, Fred empatou a peleja. Aos dezessete, Bruno Rodrigo marcou o terceiro do Cruzeiro.
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