Há pessoas que se instalam no pensamento. “Instalar” é feio, mas é o que me veio à mente. Mais cedo, enquanto na moto, outro verbo me havia ocorrido. Confiei na memória, o que eu não deveria ter feito; acabei me esquecendo de qual verbo teria sido esse.
Uma das formas de uma pessoa ir cada vez mais tomando conta do pensamento da gente é quando esse alguém é talentoso. Uma vez admirando o talento do outro, passamos a nos lembrar dele quando diante da manifestação desse talento. O dom do outro pode desengatilhar o pensamento frequente.
Mesmo que não seja o talento a dar o pontapé inicial, ele compõe aquilo que nos remete ao outro, quando no outro começamos a prestar atenção. Se esse astral prossegue num crescendo, vem o desejo de partilha, que em meio a outras vontades e a outros desejos, pode desembocar no desejo do outro.
Uma das formas de uma pessoa ir cada vez mais tomando conta do pensamento da gente é quando esse alguém é talentoso. Uma vez admirando o talento do outro, passamos a nos lembrar dele quando diante da manifestação desse talento. O dom do outro pode desengatilhar o pensamento frequente.
Mesmo que não seja o talento a dar o pontapé inicial, ele compõe aquilo que nos remete ao outro, quando no outro começamos a prestar atenção. Se esse astral prossegue num crescendo, vem o desejo de partilha, que em meio a outras vontades e a outros desejos, pode desembocar no desejo do outro.
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