Ernesto amanheceu; foi informado, via celular, num treze de abril, que se comemorava nessa ocasião o dia do beijo. Amuado, pensou consigo: “Ah, mais uma data inventada pelo comércio”. Antes mesmo de sair da cama, ocorreu-lhe uma ideia. Pegou o telefone; escreveu: “Sou informado de que hoje é o dia do beijo. Eu não sabia da existência de um dia dedicado a ele. De qualquer modo, para mim, a data não faz sentido, pois teus lábios não estão por perto”. Tendo acabado de digitar, deletou a mensagem.
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