Ontem, li uma entrevista com Kate Edgar, que trabalhou com Oliver Sacks, o qual já mencionei em alguns textos meus. Sempre que falo de Sacks, chamo a atenção para o seguinte: ele tratava seus pacientes como... gente. É o que tem faltado para muitos médicos. Eles parecem se esquecer de que diante deles há, “simplesmente”, outra pessoa.
Mas o parágrafo anterior é para dizer que o Jung, numa frase, resume o que deveria ser a postura médica: “Não é o diploma médico, mas a qualidade humana, o decisivo”. A impressão que muitos médicos têm deixado é a de que negligenciam os pacientes. Será que a leitura de profissionais como Sacks e Jung poderia sensibilizá-los? Minha premissa é ao mesmo tempo uma esperança — a de que o interesse por humanistas pudesse levá-los à qualidade humana a que se refere Jung.
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