segunda-feira, 9 de novembro de 2015

SUPERFICIAL

A neve sobre a grama,
um quadro de Van Gogh,
a capa de The dark side of the moon,
a textura da pétala,
a casca da romã,
o livro em Braille,
a cor de tua pele:
nem toda superfície
é fútil. 

2 comentários:

Bruna Caixeta disse...

Lívio,
esse poema é belíssimo. Gostei bastante.

Lívio Soares de Medeiros disse...

Oi, Bruna, muito obrigado.