sábado, 10 de outubro de 2015

PROUST DE QUEIROZ

Às vezes, supomos, quando consideradas separadamente, que duas pessoas se parecem. Quando estão juntas e olhamos para elas, não raramente percebemos que a semelhança não é tão marcante quanto havíamos suposto. De qualquer modo, ontem, quando abri o Suplemento Literário de Minas Gerais (jornal que venho lendo há muitos anos) de maio/junho de 2015 (sempre recebi o jornal com muito atraso), eu me deparei com uma foto grande na página três. Pensei que era o Proust — era o Eça de Queiroz.

Na hora, fiquei espantado com o quanto os dois se parecem — pelo menos de acordo com a impressão que tive nesse momento. Depois, fiquei matutando se eles, de fato, são tão parecidos o quanto eu havia suposto. Poderia ser que eu tenha sido levado a afirmar tal semelhança muito mais em função da estética preto-e-branca e da pose do Eça de Queiroz na foto do Suplemento do que por uma semelhança real entre os dois escritores.

Há pouco, resolvi averiguar. Fui ao Google e procurei por imagens deles. A grande semelhança suposta ontem teve dúvidas diante das imagens dos literatos, embora, de acordo com meu jeito de olhar, a região dos olhos, bem como a expressão deles, parece-me bem semelhante nos autores (o formato do rosto é diferente).

(Imagens: Google) 

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