Acredito no romance como gênero literário. A despeito das vanguardas, acredito numa boa história, num bom personagem. Experimentalismos podem banir o enredo, as pessoas de um romance. Ainda assim, gosto quando, de tão vivo, o personagem como que nos faz esquecer de que estamos diante de palavras num papel.
Não arrisco agora levante contra as vanguardas. Se algumas delas incorreram no erro de tudo querer destruir, igualmente errôneo seria querer destruir todas elas. O que relato é um apego que tenho, e de que não faço esforço para me livrar, a um aspecto da tradição que me fascina: uma boa história, bons personagens e um escritor que sabe o que fazer com isso.
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