segunda-feira, 23 de março de 2015

APRENDI A LIÇÃO?

Qualquer fotógrafo deve ter pelo menos uma bateria reserva para a câmera. Praticamente desde que comprei uma EOS 60D, estou com apenas uma bateria; quando comprei o equipamento, além da que vem com ele, comprei uma de reserva, mas essa estragou após pouco tempo de uso.

Acomodado, ainda não comprei outra bateria, para que eu tenha uma de reserva. Desde quinta-feira, a que uso estava por acabar. O indicador de carga da bateria, mais cedo, piscava muito.

Ainda assim, arrisquei hoje, por volta das 19h, fazer fotos de longa exposição: a intenção era fotografar os relâmpagos, que estavam formando belas ramificações nos céus. Não bastasse a ideia de se tentar fotos de longa exposição, eu teria de me valer do visor da câmera, o que consome mais bateria ainda.

Sem tripé, apoiei o equipamento sobre uma espécie de cano fixado na calçada, do outro lado da rua, em frente à minha casa. Fiz duas fotos; ficaram tremidas. Fui então à casa do Eduardo, um vizinho. Pedi a ele uma cadeira. Logo percebi que o leve declive no assento seria perfeito para a composição da imagem.

Feitos os ajustes, incluindo aí a programação para que a câmera começasse a fotografar dez segundos depois de apertado o obturador, disparei. Mal eu tirara o dedo do equipamento, a bateria acabou. Enquanto isso, os relâmpagos davam um espetáculo...

A princípio, praguejei. Logo após, assumi a culpa que tenho, não somente por não ter uma bateria de reserva, mas também por não ter carregado anteriormente a única que tenho. Voltei para casa e coloquei o dispositivo na tomada; a carga está quase completa.

Há minutos, animando-me, saí para a rua e conferi o céu, ansiando por tempo nublado e pleno de relâmpagos. Pude conferir uma noite sem nuvens. A lição, que vem da fotografia, eu já a estendi para outros aspectos da vida: é preciso estar preparado. Que eu crie vergonha na cara e pratique a lição. 

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