Glória, se eu soubesse
que trarias a degradação
para dentro de minha sala,
eu não te teria aberto a casa.
Entraste pela porta,
chegaste perto,
fizeste porto.
Confiei em ti.
Glória, não és mais
a irmã que tive.
Eu te expulsei de casa,
eu te apaguei da vida.
Meu sangue não é o teu.
Recebe meu anátema,
não voltes à minha casa.
Procuraste abrigo.
Eu te abriguei,
alimentei teu corpo.
Entregando-o,
tu me feriste.
Glória, aprendi que
és ilusão e armadilha.
Infelizes aqueles que
de ti correm atrás.
Flertas, conquistas.
Mas quando estiveres desnudada,
verão tua máscara no piso.
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