terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

APONTAMENTO 238

Valorizar a si mesmo deveria ser obrigação mínima de qualquer um que queira ser uma pessoa mais plena. Contudo, o que se vê na maioria das vezes é uma deturpação ou um desvirtuamento do que é valorizar a si mesmo. O reconhecimento e o exercício das boas qualidades que se possa ter são substituídos por empáfia e individualismo. Qualidades que muitas vezes não existem são vomitadas por intermédio de um discurso arrogante.

Valorizar a si mesmo não é berrar para o Universo qualidades materiais ou imateriais que podem só existir na cabeça de quem as propaga. Valorizar a si mesmo é, antes de tudo, ter um vasto conhecimento das qualidades e dos defeitos que se tem. Mas a preocupação maior é em camuflar os defeitos e em inventar qualidades, o que comumente acaba levando à prepotência.

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