Escrever é um jeito de fingir o não esquecimento, a não destruição. Sem dramalhão barato, penso mesmo que, a rigor e ao cabo, virá o aniquilamento. Creio que nada sobrará nem do que somos nem do que fizemos. Só que isso não deve ser pretexto para que não edifiquemos. Temos de fazer o melhor que podemos do que nos resta — que é viver.
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