Mais cedo, corri os olhos sobre um trecho de “O povo brasileiro”, de Darcy Ribeiro, que estou lendo. Uma passagem, além de divertida, é reveladora do que somos.
Diz o autor: “Êxito discreto se alcançou na importação de trombadinhas de Lisboa para conviverem com os indiozinhos nos colégios jesuíticos. Em 1550, chegaram à Bahia um bando descrito como feito de ‘moços perdidos, ladrões e maus, que aqui chamam patifes’. Para São Vicente, foram dez ou doze no mesmo ano. Com eles é que os jesuítas esperavam civilizar os curumins, e fazê-los, em aulas conjuntas, aprender gramática latina. Tarefa difícil, como se pôde ver em pouco tempo, quando esses pixotes, assediados pelas índias, não resistiram à tentação, fugindo com elas”.
É: há ocasiões em que o latim não tem vez.
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