Não faltam pernas. Em “O apanhador no campo de centeio” (The catcher in the rye), segundo a tradução de Álvaro Alencar, Antônio Rocha e Jório Dauster, lê-se: “Garotas de pernas cruzadas, garotas de pernas descruzadas, garotas com pernas fabulosas, garotas com pernas pavorosas” (...). Drummond, em seu “Poema de sete faces”, escreveu: “O bonde passa cheio de pernas: / pernas brancas pretas amarelas. / Para que tanta perna, meu Deus, pergunta meu coração”. Assim caminha a literatura.
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