Cheguei há pouco lá do Bairro Copacabana, lugar a que fui para fotografar. Quando já estava vindo embora, eu me deparei com este portentoso gavião pousado sobre um poste. Com cuidado, parei a moto e manejei com a maior sutileza possível o equipamento fotográfico, a fim de não espantar a ave; comecei então a fotografar.
O gavião colaborou, de modo que pude tirar dezenas de fotos dele enquanto esteve no poste. Quando decidiu decolar, pensei que ele fosse para longe. Todavia, percebi que se eu avançasse por duas esquinas, eu poderia tentar registrá-lo durante o voo. Avancei.
Tive então a oportunidade de fazer alguns registros enquanto ele desfilava pelo céu a exuberância que tem. Enquanto eu fotografava, o gavião ia subindo cada vez mais. Foi subindo, subindo, até se tornar apenas um minúsculo ponto a mergulhar na imensidão azul.
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