quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014
SERVENTIA
Dizem que,
a rigor,
a poesia não
serve para nada.
Se assim for,
logo, a rigor,
conforme dizem,
eu me dedico a
algo que não
serve para nada.
A poesia me serve.
Eu sirvo à poesia.
Isso me basta.
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