Devo a tudo e a todos
qualquer verso.
Não há como saber de todas
as influências
que enviamos
e que recebemos.
Sei que devo
qualquer palavra
a tudo quanto há.
Devo a Borges este poema,
mas não o devo menos a ti
nem ao Cerrado
nem a qualquer mulher
que só vi uma vez
e de que já me esqueci.
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