domingo, 13 de janeiro de 2013

ATÉ DEBAIXO D'ÁGUA

O Nivaldo, meu irmão, sempre foi muito inventivo e sempre teve grande habilidade para trabalhos manuais. Recentemente, descolou alguns peixes, e ele mesmo fez o móvel que comporta o aquário. Diz o Nivaldo que vai agora se dedicar, como passatempo, a fabricar móveis... 

Não bastasse esse lado criativo e habilidoso, ele sempre foi meio “MacGyver”: é quem conserta meu computador, instala programas de que preciso etc. Não há muito tempo, consertou meu iPod, que eu já dera como perdido. 

Hoje, deixei na casa dele uma parafernália fotográfica que está estragada... Ele brincou, dizendo que vai tentar fazer pelo menos uma câmera a partir das três que deixei por lá. Também com ele, estão duas lentes com fungos; ele certamente vai se divertir com elas, desmontando-as e limpando-as. 

Eu, que até hoje mal consigo amarrar os cadarços dos sapatos (sic), fico admirando as invencionices e os consertos com os quais o Nivaldo se vira. Desmonta equipamentos, destrincha engrenagens e tem prazer em entender como funcionam os mecanismos das coisas. 

Hoje, mais cedo, na casa dele, tirei algumas fotos dos peixes. Um deles, muito arisco, manteve-se escondido em meio às plantas. Mas ainda quero voltar lá, na tentativa de fotografá-lo...





2 comentários:

Bruna Caixeta disse...

Lívio,
uma coisa engraçada: desde criança, quando diante de pessoas como seu irmão Nivaldo, que tem facilidade (ou seria dom?)para "destrinchar engrenagens" e criar a partir das peças primárias de qualquer coisa, fico com a impressão de estar diante de alguém bastante inteligente. Admiro muito esta prodigalidade criativa. Parabéns ao Nivaldo e às pessoas como ela!

E que bom que a ideia dele de ter alguns peixes rendeu de sua parte maravilhosas fotos. Lindas as imagens! Que beleza natural reside nesses povos das águas, não?!

Grande abraço.

Lívio Soares de Medeiros disse...

Bruna, eu também sempre tive comigo que esse negócio de destrinchar engrenagens é coisa de pessoa inteligente.

Gostei demais da expressão "povos das águas", Bruna. Valeu demais.

Abraço.