quinta-feira, 12 de julho de 2012

SHOW TIME MACHINE NO TEATRO MUNICIPAL

O que é, o que é?... Um excelente baterista deixa uma das baquetas cair assim que começa a sentar o sarrafo na bateria...

... É um... apuro técnico...

Vá lá... Releve o trocadilho tétrico... É que Cleanto Braz, baterista local, deixou cair uma das baquetas, mal começado o show Time Machine, realizado ontem no Teatro Municipal, aqui em Patos de Minas.

Experiente e profissional, é óbvio que havia uma outra baqueta a postos em lugar estratégico, bem do lado do baterista, que deu um leve sorriso quando a rebelde baqueta escapuliu da mão dele e foi parar bem em frente ao bumbo.

Time Machine foi realizado ontem pela segunda vez. A exemplo da primeira, a ideia é trazer para a frente do palco o trabalho do baterista. Durante o show de ontem, o próprio Cleanto comentou que é comum a gente conferir shows de guitarristas, de tecladistas, de baixistas...

De fato, é incomum conferirmos shows de bateristas. Aqui em Patos, isso ainda não havia sido feito. E já que se tratava de show de um baterista, ela, a bateria, foi posicionada no mesmo alinhamento dos demais instrumentos.

Tarimbados e talentosos músicos da cena local participaram do espetáculo, que teve no repertório de Yes a Bon Jovi, de MPB a blues. Tudo cuidadosamente executado. Enquanto as músicas ocorriam, um telão no fundo do palco exibia imagens que “interagiam” com o show.

A princípio, uma certa tensão é natural. Embora tudo fosse executado com precisão, percebia-se um certo nervosismo por parte dos músicos. Contudo, logo, logo a apresentação assumiria um clima de amigos que estão reunidos e fazendo um som que curtem. O rigor técnico das execuções não tirou o clima de emoção e celebração entre amigos à medida que o espetáculo prosseguia.

Cleanto, que advoga enquanto não toca bateria, dedicou o show a João de Deus, que foi o vocalista da banda Makaloba, que teve em sua formação músicos cuja origem é Patos de Minas. Time Machine, com repertório excelente, foi uma bela homenagem a João de Deus, que se vivo estivesse, ao palco teria subido.

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