quinta-feira, 31 de maio de 2012
terça-feira, 29 de maio de 2012
SOBRE WISŁAWA SZYMBORSKA
Abaixo, vídeo que gravei para um programa de TV local. É sobre a escritora polonesa Wisława Szymborska, que morreu no dia primeiro de fevereiro deste ano.
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sexta-feira, 25 de maio de 2012
SHOW DA BANDA VANDALUZ
O show da banda Vandaluz, segundo disseram no palco ontem, aqui em Patos de Minas, ainda está sendo formatado. Contudo, o formato já alcançado deixa uma clara ideia do quanto o espetáculo pode ser ainda melhor.
O show é contestador, mas não há a ingênua contestação juvenil, que muitas vezes não passa de rebeldia imatura. Há uma consciência aguda de que este mundo é um “sistema de erros”, há uma vontade de mudar a burrice que reina, mas conseguiram transmitir essa ideia de um modo musical, teatral e maduro.
Velhos problemas como fome e guerra eram projetados no telão enquanto a banda ia mostrando seu repertório, incluindo canções ainda não oficialmente lançadas; entre algumas canções, breves poemas eram declamados. Muito bem-vinda, a ironia contra falsos religiosos que se locupletam aproveitando-se da credulidade simplória de muitos fiéis.
Meu ouvido é muito ruim. Apesar disso, tive a impressão de que o som poderia estar melhor: talvez, um pouco mais alto e com um pouco mais de peso. Ainda assim, um show imprescindível, que mostra o bom momento vivido pela banda e pela música local. Para mais informações sobre o Vandaluz, clique aqui.
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terça-feira, 22 de maio de 2012
APONTAMENTO 143
Hoje pela manhã, enquanto eu lecionava, li em um texto a palavra “view”. Prontamente, eu me lembrei da banda View from the Hill. De imediato, peguei uma caneta emprestada com um aluno e escrevi View from the Hill na apostila, para não me esquecer de procurar pela banda.
A rigor, conheço apenas duas canções do grupo – “I’m no rebel” e “No conversation”. Nem preciso dizer que já estão no tocador de MP3 e que já as escutei repetidas vezes, aqui em casa e no carro. (Enquanto digito estas palavras, escuto o refrão “I’m no rebel / I’m no rebel”...)
As canções são de um tempo em que existia o vinil. Executei fartamente ambas no tempo em que trabalhei em rádio. Como se tratava, no início de minha trajetória, do bolachão, alcunha pela qual o vinil tornara-se conhecido, era possível, por assim dizer, presenciar a canção acontecendo, à medida que o toca-discos ia fazendo o vinil girar. Música que se olhava, que se escutava, que se tocava.
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domingo, 20 de maio de 2012
APONTAMENTO 142
A fase do futebol brasileiro é ruim. Tem faltado talento, têm faltado bons técnicos. Jogadores que não são capazes de cobrar um escanteio, atletas que não conseguem dar um passe de dois metros, mesmo em condições ideais. Até o decantado Neymar, até agora, quando joga no exterior, parece se vestir de uma espécie de complexo de inferioridade e tem desempenho fraco. Enquanto isso, jornalistas andam dizendo que o malcriado e tosco Muricy Ramalho (é deprimente assistir às coletivas dele) vai assumir a seleção brasileira – outros apostam em Felipão ou Luxemburgo. Em meio a isso, começou ontem o campeonato brasileiro, que, a julgar pelo que tenho visto, pode ser tão pachorrento quanto os monótonos jogos a que tenho assistido.
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sexta-feira, 18 de maio de 2012
APONTAMENTO 141
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quarta-feira, 16 de maio de 2012
APONTAMENTO 140
Ler é minha blindagem e minha ousadia.
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APONTAMENTO 139
Ler me traz sorte.
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HAICAI 27
Um, dois, três...
Agora, quero mais...
Agora, quero mais...
Aqui, sede não tem vez...
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APONTAMENTO 138
Num mundo de feras, a contundência da sutileza não é
percebida.
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quarta-feira, 9 de maio de 2012
WAGNER MOURA CANTA LEGIÃO URBANA
O ator Wagner Moura vai participar de um show cantando Legião Urbana, ao lado de Marcelo Bonfá e Dado Villa-Lobos. Segundo divulgado, vai haver uma única apresentação do espetáculo, no dia 29 de maio, em São Paulo.
A ligação de Moura com a música não é nova: com amigos de Salvador, há vinte anos ele tem a banda Sua Mãe. Sobre o show com o baterista e o guitarrista do Legião, o ator declarou, segundo a página da MTV: “Eu me sinto exatamente como um fã que foi pinçado no meio da plateia e convidado a estar ali no palco junto com meus grandes ídolos. A Legião Urbana é a maior banda brasileira de todos os tempos, uma banda que mudou minha vida, e eu me sinto muito privilegiado de ter sido convidado para fazer isso, eu não perco essa oportunidade por nada no mundo”.
Por fim, Wagner Moura confirma não ser intenção dele “encarnar” Renato Russo, mas, sim, prestar uma homenagem à banda de que é fã.
Para quem está a fim de conferir, mais informações podem ser obtidas aqui.
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terça-feira, 8 de maio de 2012
COMENTÁRIO SOBRE "SECRETARIAT"
Abaixo, comentário que fiz sobre o filme "Secretariat". O vídeo foi ao ar no dia nove de março deste ano, em programa realizado pelo Unipam, o Centro Universitário de Patos de Minas.
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sábado, 5 de maio de 2012
FOTOPOEMA 234
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SHOW DO ROUPA NOVA
Ontem (04/05), conferi show com a banda Roupa Nova aqui em Patos de Minas. Mal chegando, a noite não prometia: a cerveja estava quente. Além do mais, como foram compradas logo na entrada, os tíquetes para que outras cervejas fossem buscadas não valiam no setor para o qual eu comprara ingresso. Em nome dessa burocracia boba, eu tinha de deixar a mesa em que estava para buscar cerveja quente.
Eu já havia conferido diversos shows do Roupa Nova, de modo que eu não esperava novidades, mesmo ciente de que celebrariam no espetáculo os trinta anos de carreira. Juntando-se a isso, a cerveja quente, o estacionamento caro... Um leve mau humor se insinuou.
Mal começado o show, esse esboço de mau humor foi embora. Tive a honra de conferir uma das melhores apresentações musicais a que já tive acesso. Obviamente, eu esperava a riqueza técnica de sempre, por se tratar de um show de caras que cantam demais, são excelentes músicos e têm décadas de estrada.
O que houve no palco foi muito além de técnica e profissionalismo. Foi emocionante acompanhar a trajetória musical da banda. Não somente por serem canções por demais conhecidas, mas também pela beleza de ver gente talentosa e carismática fazendo o que gosta de fazer.
Em meios às canções, os integrantes foram pontuando o espetáculo com declarações sobre os caminhos do Roupa Nova e, de quebra, sobre os caminhos da música de algumas décadas para cá. Deixaram no ar um quê de insatisfação com os rumos tomados pelo mercado fonográfico, rádios e afins, mas sem ranço e com sutileza.
Também sutil, uma leve e gostosa malícia. No diálogo com o público (que achei um tanto frio), além das brincadeiras, iam dando testemunhos da longa trajetória musical que têm. No telão, eram exibidas imagens do espetáculo. Também via telão, as “participações” de Milton Nascimento e da cantora Sandy, em imagens de apresentação dos dois em show do Roupa Nova. Para encerrar, a banda fez trechos de clássicos do rock de bandas como Guns ‘n’ Roses, The Police e Pink Floyd.
O espetáculo foi uma catarse. Foi uma noite surpreendente. Como foi bom vê-los “ensinar” e mostrar como se faz um espetáculo de verdade, com técnica, competência, profissionalismo, emoção e respeito para com o público. A noite foi uma celebração à musica, uma celebração à vida. Penso no privilégio que deve haver em dividir, de um modo tão bonito, o legado que se criou. Sim, que bonito, o legado deixado pelo Roupa Nova.
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