Bastava que Luís Flávio mexesse na tranca do portão para que Teo, o cachorro, ficasse louco: começava a pular e ia correndo para o portão. Para Teo, barulho no portão significava hora do passeio, ver gente nova... Mas o cachorro envelheceu, ficou doente. Luís Flávio aprendeu para o resto da vida o que é perder o entusiasmo quando, ao mexer no portão, viu que Teo pesarosamente levantou a cabeça e voltou a descansar o corpo fenecido.
2 comentários:
Nossa, realmente hoje eu viajei nesse conto... Imaginei esse cachorrinho entusiasmado com o passeio e ao final dos anos, ele triste e desanimado... Muito bom Lívio!
É por aí mesmo, Lizandro.
Grande abraço.
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