Érico sabia que sempre sentiria saudade da escola em que estudou da quinta série até o fim do ensino médio. À medida que o último ano dele por lá ia terminando, o pesar de ir embora já era tanto que ele gostaria de deixar na escola um vestígio físico de sua passagem, de sua saudade. Em outras palavras, era como se ele quisesse estar lá para sempre. Escreveu então um poema, imprimiu os versos e emoldurou o texto, que deixou na escola. Tempos depois, retornando à sua cidade natal, decidiu ir até o colégio. Mas no lugar havia um moderno centro de compras.
6 comentários:
Lívio,
ainda bem que não foi o Érico que se foi... Assim ele poderá compor mais poemas.
Olá, Bruna. Eu não havia percebido esse lado bom da moeda.
Valeu.
Belo conto, Lívio. Gostei.
Obrigado, Lizandro.
Final surpreendente, Lívio. Somos levados a crer que haveria outra coisa no lugar do quadro, mas você radicalizou.
A propósito, acabo de ler no Ig: http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/exalunos+voltam+as+suas+escolas+e+contam+ao+ig+o+que+mudou/n1597052096284.html
Olá, Manoel. Valeu pelo comentário.
Quanto ao linque, conferi, e gostei. Acompanho a atuação de um dos entrevistados - o Everaldo Marques. Ele trabalha na ESPN; sou fã do trabalho dele(s).
Grande abraço.
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