segunda-feira, 9 de maio de 2011

APONTAMENTO 110

Na noite que passou, sonhei um poema. Durante o sonho, pareceu-me o mais belo texto já composto por mim. Acordei com algumas palavras ainda no pensamento. Pensei em acender a luz e rabiscar alguns apontamentos, anotar alguns termos que surgiram no sonho. Mesmo tendo eu acordado, o texto me agradava muito. Como a preguiça falou mais alto, continuei no escuro, fiando-me na certeza de que não me esqueceria das palavras. Num consciente arrependimento, digo que fiquei sem o poema.

4 comentários:

Lizandro Júnior disse...

Com certeza, era um presente de Deus para você rsrsrs, pena não o tê-lo escrito. Tenho certeza que virão outros ainda melhores... Sucesso!

Lívio Soares de Medeiros disse...

Não sei se era um presente Dele, Lizandro. Se for o caso, que Ele não desista deste preguiçoso sonhador.

Hellen Dirley disse...

"Preguiçoso sonhador"!

Já te contei dos meus sonhos exclusivos e belíssimos que renderiam fantásticos filmes...
Mas pela falta de habilidade em escrevê-los ou, ter a quem descrevê-los que pudesse trancrever. Creio, nunca se concretizarão.
Ainda assim, é sempre uma grata surpreza quando eles ocorrem.
E, a seu respeito: nós seus admiradores, sabemos bem que você não precisa dos sonhos para compor belos poemas!
Grande beijo, Lívio.

Lívio Soares de Medeiros disse...

Olá, Hellen

Você já me falou mesmo de seus cinematográficos sonhos. Você alega falta de habilidade. Tente mesmo assim. Pode ser que essa falta de habilidade não seja o que parece...

Obrigado por considerar belos, os poemas não-sonhados.

Valeu.