sábado, 13 de março de 2010

NA MADRUGADA (*)

Lá no alto do prédio,
uma única luz acesa.
O que aquela luz ilumina?
A solidão ou arfares mútuos?
Um gênio ou um imbecil?
Aquela luz é feliz?
É rebeldia num mundo de trevas
ou ignorância se pavoneando?
Será aquela luz uma piscadela da eternidade
ou tédio pedindo socorro?
O que tem aquela luz que faz
vibrar minha centelha?
_____

(*) Para Pablo e Fernanda.

2 comentários:

Anônimo disse...

Lívio,
Adorei o seu poema "Na madrugada". Ele expressa muito do que eu próprio fico imaginando, quando vejo luzes acesas em certas casas. Sempre me ocorre pensar na vida das pessoas que vivem lá. O desfecho ficou lindo.
É isso.
Luís André

Lívio Soares de Medeiros disse...

Valeu, Luís André.

Grato por conferir.