Na cama, três.
No livro, chave.
Na bagunça, reflexão.
No copo, tempestade.
No som, saudade.
No porre, declaração.
No Oscar, Wilde.
No carro, férias.
No escuro, paz.
No vestido, oferta.
Na bela, a fera.
Na parede, ouvido.
Na cambalhota, desabafo.
No alazão, Quixote.
Na horda, uivo.
No guarda-roupa, solidão.
No dente, porcelana.
Na moça, suspiro.
Na contracapa, excerto.
Na estrela, cadência.
Na caneta, literatura.
No guizo, gato.
No beijo, cansaço.
Na Lua, Neil.
No altar, incerteza.
No gole, vício.
Na dúvida, Hamlet.
No sapato, percalço.
No sonho, você.
No acordar, você.
No poema, você.
7 comentários:
Em todos os lugares bonitos o 'você'!
Gostei muito, mas o que o Sr. quis dizer com "No altar, incerteza". kkk,legal!
Oi, Rodolfo. Nada de tratamento formal, ok? Não é necessário. Grato pelo acesso. O que eu quis dizer é que pode haver uma dúvida no momento do "sim".
Lívio, para fazer essa letra, você pensou, elaborou, ou foi pensando em uma palavra e, em seguida, uma outra que se assemelhava-se?
Olá, Gabriel. Acho que um pouco das duas coisas: eu pensava, por exemplo, na palavra "dúvida"; a seguir, eu ficava imaginando um possível complemento para ela. Respondi?
"No Oscar, Wilde."; "Na bela, a fera."; "Na cambalhota, desabafo." - muito muito muito bom.
Gabriela, show de bola saber que você gostou.
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