A vida tal qual a conhecemos é a conjugação e a consequência de uma história inteira de fatores no Universo. Um hipotético asteroide longínquo que tenha sua trajetória desviada em função seja do que for, pode vir a se chocar contra a Terra e destruir boa parte da vida por aqui – ou toda ela; se a inclinação da Terra sofresse mínima alteração, os danos à vida no planeta poderiam ser fatais. O fato de eu estar aqui digitando estas palavras é o resultado de um sem--fim de arranjos.
Não sugiro com isso que o Universo tenha “conspirado” para que houvesse vida na Terra ou que tenha se organizado como o conhecemos para que o ser humano existisse. Nada disso. Só quero dizer que a vida, qualquer forma de vida, seja onde for, é resultado de causas sutis e, para os parâmetros humanos, extremamente demoradas. E que uma mínima alteração no arranjo pode liquidar o que vive.
Todo equilíbrio é tênue.
Não sugiro com isso que o Universo tenha “conspirado” para que houvesse vida na Terra ou que tenha se organizado como o conhecemos para que o ser humano existisse. Nada disso. Só quero dizer que a vida, qualquer forma de vida, seja onde for, é resultado de causas sutis e, para os parâmetros humanos, extremamente demoradas. E que uma mínima alteração no arranjo pode liquidar o que vive.
Todo equilíbrio é tênue.
2 comentários:
O apontamento foi lindo e muito pertinente. Fácil trazê-lo para nossa condição humana, que sobrevive de tentar acordo entre as próprias polaridades. Se a tentativa cessa ou falha, desfaz-se o equilíbrio, que é, enfim, sempre tênue.
Lívio, embora eu não tenha me manifestado ultimamente, continuo por aqui acompanhando, lendo todos os posts, e me identificando com a maioria deles. Só estou meio sem inspiração pra escrever, comentar algo relevante.
Um grande abraço.
Gabriela, você confere, mesmo sem comentar: o blogue não tem sido em vão.
Abraço.
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