sábado, 28 de fevereiro de 2009

CONTO 32

Abadia não consegue evitar: sempre que está em um elevador, entrega-se ao devaneio de que um dia a porta se abrirá e ela achará o grande amor de sua vida. Numa dessas vezes, sozinha no elevador, assim que a porta se abriu, levou o maior susto, pois deu de cara com o marido.

7 comentários:

Gabriela Maria disse...

hahahaha... que ótimo! deve ter sido a maior epifania da vida da Abadia! =)

Nélio Lobo disse...

Adoro finais felizes!

Nélio Lobo disse...

A felicidade pode estar mais próxima do que a gente imagina.

Lívio Soares de Medeiros disse...

Caros Manoel e Gabriela, a não ser que eu tenha interpretado incorretamente os comentários de vocês, tive a impressão de que vocês dois encararam de modo positivo o susto de Abadia.

Você, Gabriela falou em epifania; você, Manoel, mencionou o fato de que a felicidade pode estar na cara da gente sem que a gente a perceba.

Quando escrevi o texto, quis dar a entender que a condição de Abadia é triste: mesmo casada, tem devaneios de ainda achar o amor de sua vida. Eu não quis passar a ideia de que ela pode não estar se dando conta de que o amor dela está bem ao lado.

Obviamente, isso não é uma “queixa”. É apenas um comentário que ilustra como um texto (ou um comentário) pode ser visto de modos diferentes.

Obrigado a vocês.

Manoel Almeida disse...

Prezado mestre, sinto decepcioná-lo, mas eu apenas estava sendo irônico. Obviamente, aproveitei-me do fato de seu texto dar margem a mais de uma interpretação, conforme você disse. Abs.

Lívio Soares de Medeiros disse...

Entendido, Manoel.

Abração.

Gabriela Maria disse...

eu não fui irônica. me idêntifiquei com a epifania da Abadia. =)