sexta-feira, 14 de novembro de 2008

APONTAMENTO 40

Sabe... Às vezes é melhor mesmo que eu não saiba mesmo de toda a beleza que há por aí. Seu eu soubesse, sei que não suportaria.

4 comentários:

Eli Vieira disse...

É meu mestre, a beleza desperta em nós uma vontade de ter, essa vontade vai se acumulando, se somos torturados demais com ela parece que o que nos aflige é uma "saudade de tudo aquilo que eu ainda não vi", como diz o Russo.

Acho que o Budismo tem boas saídas para isso, não sei se factíveis, mas tem.

Abraços

Lívio Soares de Medeiros disse...

Meu caro Eli, ontem, eu estava pensando exatamente isto: o Budismo me atrai, mas me sinto incapaz para o próprio.

Grande abraço.

Anônimo disse...

Professor, bonito apontamento. Me lembrou de cara o filme "Beleza americana". Acho fantástico na literatura a subjetividade das interpretações.
O que duas pequenas frases são capazes de despertar: o comentário acima, de Eli Vieira, que lembrou de Renato Russo e do Budismo, e eu, ao ler, logo me veio a imagem das pétalas vermelhas de "Beleza Americana" e de seu personagem que está sempre filmando. A propósito, aproveito para comentar que vi aqui no blog a grande interpretação de Kevin Spacey cantando "Mind Games" do nosso eterno Lennon, simplesmente encantador. Um abraço.

Lívio Soares de Medeiros disse...

Ismael, "Beleza americana" é um filmão, não?

Também acho pra lá de envolvente essa história de uma frase que leva a outras, que leva a outras...

E também gostei muito do Kevin Spacey cantando "Mind games".

Grande abraço.